terça-feira, 1 de julho de 2008

Hallelujah, mano!

Sei que é errado detestar pessoas gratuitamente, sem motivos lógicos e reais, mas pouco me importa. Ta na Bíblia, “amai-vos uns aos outros como eu vos amo” e tal, mas não sei por que, isso pouco me convence.
Por exemplo, eu detesto com todas as células do meu corpo os fanáticos religiosos, aqueles que explicam tudo com “Deus quis assim” ou “Televisão é do capeta” etc. Almoço com um deles, e tenho que fazer um esforço hercúleo para não argumentar com ele a cada vez que fala algo como “Deus falou comigo e me disse...”, por que sei que metade dos argumentos ele vai pouco entender, e a outra metade vai fazê-lo acreditar que eu sou a reencarnação do Príncipe Lúcifer (ele vai dizer assim, porque vai achar que eu sou do capeta) e vai tentar me matar enfiando uma faca de prata no meu coração.
Sei que é gente humilde, simples, de escolaridade baixa, e que sofre lavagem cerebral todo domingo por um pastor tão ou mais burro que eles, mas mesmo assim eu detesto eles. Me reservo o direito de ter os meus próprios preconceitos, infundados como os que me atingem.
Outro tipo de gente que me causa revolta no estômago são os maloqueiros e maconheiros de esquina. Não porque fedem ou algo assim, mas por que eles mexem com a gente quando passamos por eles e por que são sempre muito estourados, (regra). Por mim poderiam botar todos os m*rdas que fumam na esquina dentro de uma cabine, junto de qualquer um que tenha um fundilho afastado mais de 40 cm do saco, pra fuzilar todos eles. Se sobrasse espaço na cabine (e balas no coldre), poderiam muito bem fuzilar também todos os fiéis para que elevassem seu espírito puro aos céus (!?!?).

Ufa, descarreguei muita coisa entalada na garganta de uma só vez. Tempo para respirar.

...

Ta, pra mim já está bom. Agora a assuntos menos pesados.
A aula segue no ritmo de sempre, de ruim a mais ruim, mas estou agüentando o tranco. Tenho um trabalho pra fazer ainda, daqueles bem legais, onde eu vou ter que botar uma rampa, uns LEDs, uns fototransistores, uns fios, uma entrada DB-15, um computador e grande parte dos meus neurônios em um liquidificador e rezar para que a meleca que saia meça a velocidade de uma bolinha descendo pela rampa. Não é a coisa mais emocionante do mundo, mas vai ser legal vê-lo pronto, sem dúvida nenhuma.
E, por mencionar a escola, lembrei de uma novidade interessante. Interessante não, mas vá lá, é legalzinha. Legalzinha também não, pra falar a verdade estou contando isso por falta do que contar (ou por falta das coisas que eu não sou cagão pra contar). Enfim, lancei uma moda na minha sala. Não, não trata-se do meu penteado duvidoso, nem do meu jeito irresistível de falar, tampouco do tipo de roupa que eu uso. Trata-se do cubo mágico, aquela coisinha que geralmente tem formato de cubo, também conhecida como Cubo de Rubik, que tem por objetivo deixar cada face do cubo com uma cor só. Os mais antigos leitores do blog talvez possam lembrar que certa vez eu comentei que tinha aprendido a montar o cubo. Pois é, esse conhecimento me rendeu um real (um colega cético apostou um real que eu não montava) e também me rendeu que pelo menos 6 colegas ficaram absolutamente obcecados pelo brinquedinho inteligente, e me atormentaram o tempo inteiro na aula até eu ensinar para eles as manhas para se tornar um montador de cubo oficial.
Não dou um mês para a febre se espalhar pelo resto da escola, e daí para o Brasil inteiro é um clic, ;)

***

Nos últimos tempos tenho andado meio estranho. Não, não é dengue, é só uma incerteza sobre certas coisas que eu tenho a fazer. Ou que tenho a não fazer. É sobre exatamente isso a sensação: incerteza. Mas não é nada que mate (assim espero).

E vou me despedindo mais uma vez de vocês. Não vou prometer que vou tentar voltar logo, por que essa promessa é sempre agouro para ficar duas semanas sem postar nada. Então, até qualquer hora!

Abraço!

PS: viram só? Eu estava certo: o frio traz a minha inspiração. Foi só amenizar a temperatura que eu voltei a postar uma porcaria como essa. Aff.

5 comentários:

Antônio Dutra Jr. disse...

Tua (falta de) modéstia tá mal canalizada, pelo menos na minha opinião. Cuidado para não se tornar um chato, o que seria pior que fumar na esquina e falar de Deus. Quem avisa, amigo é. =)

Abraço!

Anônimo disse...

Eu diria que fuzilar é um esforço inútil. A maioria dos maconheiros e fanáticos religiosos terminam estourando os miolos uns dos outros. Tudo pelo ópio!

Kari disse...

Se tu passar mais duas semanas sem postar, eu vou passar duas semanas vindo aqui te encher a paciência, visse? Não gosto quando tu some poxa... Fico com saudade guri!!!! heheheheh

Olha, também não gosto dos religiosos fanáticos, mas não gosto também da generalização, afinal, penso (e sei, pois conheço e sou) que nem todo evangélico é fanático e não respeita as opiniões alheias, mas enfim, não gosto de discutir sobre isso, pois nunca chegamos a lugar nenhum...

Caramba! Não consegui entender esse teu trabalho, mas algo me diz que deve ser, no mínimo, bem interessante.... Mas ei... Tu não estas de férias não é? Aff
Pois eu estou e curtindo um bocado!!!!!!!
E ei... Me ensina como montar o cubo poxa... Sempre quis saber e nunca consegui, até que desiste... Afffff

E ei... Volta logo, visse?
Beijão pra tu

Candy disse...

Eu já tinha lido, não sei pq nao comentei.
O.o

Isso de fanáticos religiosos vai longe viu? Leva à uma boa discussão.
Tb não gosto de pessoas assim que parecem que vivem em outro mundo, criando vilões como em desenhos animados. Vivem em um mundo paralelo, sei lá.
Pecado ou não eu faço o que acho certo.

Hahaha
oq os maconheiros falam com vc?

Ainda bem que nao vou ganhar dinheiro fazendo um trabalho como o seu senao morreria de fome!
O.o


*todo mundo me falou sobre o tal banho tcheco
ghahhahaha

bom fds, branquinhooo
;****

Kamilla Barcelos disse...

Eu tb detesto religiosos fanáticos, eu nem argumento com eles nada, já q me avisam sempre q mexer com doido é perigoso!
Eu nunca consegui montar esse cubo. Sou frustada até hj!