terça-feira, 25 de setembro de 2007

O que me faz esconder debaixo das cobertas...

Filmes de terror, e trovoadas. Trovoada por ser alto, fazer tremer o chão e não estar ao meu controle, e filmes de terror por eu ser empático demais para não “sentir o que os personagens sentem”. Na escola, quando conseguimos convencer o professor a nos deixar olhar Massacre da Serra Elétrica, eu olhei os primeiros vinte minutos, até que o cara começou a cortar pedaços da pele de outras pessoas, então eu não agüentei e fui pra sala, onde eu tive um papo super cabeça com minha professora de história, gente finíssima.
Mas meus medos de verdade, daqueles que me arrepiam os pelos da nuca só de pensar em tal possibilidade, é perder as pessoas mais próximas da família, ou mesmo de morrer cedo demais. Perder os entes queridos é um dos piores medos por que eu já perdi uma vez, mas por não ser tão maduro na época eu não sabia o que estava acontecendo, mas mesmo assim foi horrível. Se acontecesse de novo seria bem pior, por que somado ao fato também vai estar o fato de que está acontecendo pela segunda vez.
O medo de morrer não é tanto, já que depois não há nada, nenhuma dor, pois não há consciência para sentir dor, só o limbo ou – em uma hipótese infinitamente mais otimista – Jesus nos esperando de braços abertos ao fim de uma escada rolante em direção ao céu...
Também tenho um medo imenso de ficar impossibilitado de alguma forma, seja surdo, mudo (eu fiquei uns cinco dias sem poder falar bem, imagina ficar o resto da vida sem poder falar nada), cego, paraplégico, tetraplégico ou o pior de todos, em estado de pseudocoma. Esse aí é um em que você está totalmente consciente de tudo a sua volta, mas não pode falar nem mexer nenhuma parte do corpo, exceto os olhos. É uma prisão dentro de si mesmo. Urgh.
O medo de perder as pessoas da família também estende-se aos amigos do peito. Aqueles que eu considero como irmãos, sabe? Pois é, eu choraria como se fosse um bebê se um deles se fosse. Fiquei abalado só de o Antônio ameaçar trocar de timbre no coral, então imagina a situação, né.
E eu acho que os meus piores medos são esses, sem contar o medo de aranhas (pernas demais, ahh!) e qualquer animal peçonhento ou com dentes grandes, ou ainda com uma mordida que supere a minha resistência.

E agora eu pergunto:

Frodo e Candy, quais são seus medos?

Abraço!

3 comentários:

Kari disse...

Adorei!!!!!!!!
Poxa... bom saber que não sou a única com medo de trovão... me sinto até melhor, acredita?

É, peder alguém que se ama não é fácil. Dói muito e é terrível o fato de ter que seguir a vida como se nada tivesse acontecido...

Um beijão pra tu

Anônimo disse...

Interessantes os teus medos... Nessas horas dá pra conhecer um pouco mais dos amigos. No que depender de mim, não temas, estarei sempre contigo. Tanto no naipe do coral, quanto no desenvolvimento da vida.
Nos próximos dias, meus medos virão à tona, hehehe.
Abração!

Anônimo disse...

.cada um com seu medo estremecendo o corpo e esuqentando o sangue.
.vc não me perguntou mas vou dizer mesmo assim, e todo mundo já sabe... meu maior medo é da morte.
.só de pensar na minha morte chego a ficar gelada, com um nó na garganta e dá vontade de chorar.