sábado, 5 de janeiro de 2008

Primeiro Final de Semana do Ano

Pois olha só, já se passaram cinco dias desde a queima de fogos e já deu pra sentir que o tempo passa mais rápido, como sempre. É quase como um corpo caindo: quanto mais cai, mais rápido o faz.
Fico imaginando como é a percepção de tempo de uma pessoa de uns noventa anos. Deve ser um caos, a cada piscar de olhos se passam mais dois dias. Argh. Só de pensar nisso já perdi meio minuto. Talvez se tivesse pensando nisso antes perderia menos tempo. Quem sabe.
E é interessante notar que faz um ano que não temos um primeiro-final-de-semana, e mesmo assim ninguém tocou um foguete sequer. Tirando os maconheiros, mas eles tocam foguetes por outros motivos. O que nos mostra que o ano novo é sim uma data puramente simbólica, não tem mágica nenhuma nisso.
...
Putz, quando o cara não tem o que escrever é bucha... Mas não dá pra perder o costume, senão eu fico tempos e tempos sem escrever.

Uma curiosidade: eu li em Algum Lugar (livro que, aliás, é muito famoso. Todos alguma vez já fizeram alusão a ele) que o calendário se repete a cada 40 anos. O que quer dizer que os domingos, e qualquer outro dia da semana, só vão cair nos mesmos dias, todos ao mesmo tempo, daqui a 40 anos. Chega a ser desanimador. Um ano como 2005, cheio de feriadões, só em 2045. Até lá o homem já se explodiu em uma guerra nuclear e o gelo em Marte já vai ter evaporado.

Hoje de manhã eu fui na biblioteca pública daqui da cidade fazer um cadastro, pra poder continuar lendo sem que a minha mãe fique me atazanando por ter gasto dinheiro mais uma vez. É que eu gosto de ler livros meus, mas vai falar isso pra ela. Tem um gosto todo especial ler um livro que é da gente. Só que ninguém mandou nascer nas castas inferiores, então o jeito é alugar livros.
O que aconteceu foi que chegando lá, vi que tinha um aviso em letras miúdas colado na porta, logo abaixo do horário de atendimento, que dizia: “No meses de janeiro e fevereiro não abriremos aos sábados”.
Ah, eu adoro os funcionários públicos e sua árdua jornada de trabalho...

Por hoje é só (graças a Deus).

Abraço!

2 comentários:

Kari disse...

Finalmente alguém que pensa como eu!!!!! Também acho que, ler um livro nosso é muito melhor! A leitura fica muito mais prazerosa... Que bom ver que num sou a única!

E sim, o fim de ano é só uma ridícula data simbólica, pois a vida só faz continuar do mesmo jeito que "acabou" no ano anterior...

Um beijão pra tu "guri"

Jader disse...

Com relação à queda livre do corpo, se for em um ambiente onde existe ar, a resistência imposta por ele limita a velocidade máxima da queda. Portanto, serve de consolo para a rápida passagem do tempo, um dia, não sei quando, ela será estável.

Maninho, eu fui (acho que ainda sou) cadastrado na Biblioteca Pública. Aliás, a foto da minha ficha é bizarra, eu tinha 5 anos e to com uma camiseta de barquinhos... credo...

Ler livros é bom independente se os mesmos são teus ou se são da biblioteca. E depois de um tempo tu aprende que é melhor que eles sejam compartilhados, porque o livro que fica em casa não é tão bem aproveitado. Na biblioteca ele se socializa.

Um abraço!