quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sim, eu ainda estou vivo

O que se sucede é que eu nos últimos tempos tenho estado excepcionalmente sem inspiração. O incrível é que logo depois que eu desligo o computador alguma idéia me vem na cabeça, mas eu fico com preguiça demais (devido o esforço mental) para ligar o computador mais uma vez ou anotar em uma folha e deixar como post-it na escrivaninha do meu quarto.
Além de sem inspiração, estou um tanto quanto vagabundo. Negligente mesmo, quase prevaricador. Digo quase por que não chego a não cumprir minhas obrigações, mas deixo de cumprir meus objetivos. Terminar de ler um livro para poder começar um que eu ganhei de aniversário, terminar este último para poder ler o livro que chega daqui a alguns dias aqui em casa (que eu comprei na net, mais um sinal de vagabundagem) entre outras coisas. Sim, alguns dos objetivos não têm nada a ver com livros.
Aff. Como eu disse, estou sem inspiração. Não tenho o que escrever. Estou sem inspiração, preguiçoso, vagabundo, e no momento, faminto. E adivinhem o que eu vou comer para matar a fome? Cachorro quente! Do mesmo lote do meu aniversário. Minha mãe congelou três potes. Enquanto ele não estiver verde, e não estiverem saindo formas de vida estranhas do molho, dá pra comer.
Não que eu tenha do que reclamar, mas enfim.

Pra terminar de encher a lingüiça, vou por aqui um trecho do “O Guia do Mochileiro das Galáxias” do Douglas Adams. O trecho que segue é um poema de Prostetnic Vogon Jeltz, um ser vogoniano.
A poesia vogon é a terceira pior do Universo. A segunda é dos azgodos de Kria (um mestre poeta dessa raça, Gruntos, leu sua obra prima “Ode ao pedacinho de massa de vidraceiro verde que encontrei no meu sovaco numa manhã de verão”. Durante o recital quatro pessoas da platéia morreram de hemorragia interna. Decepcionado com a reação deles, tentou começar sua outra obra prima “Meus Gargarejos de Banheira Favoritos”, quando numa tentativa desesperada de salvar a vida e a civilização, o seu intestino grosso pulou pra cima e estrangulou o seu cérebro). E a pior é de Paula Nancy Millstone Jennings. O nome foi alterado, mas é algo assim.
Segue a poesia.

Abraço!

Ó fragúndio bugalhostro
Tua micturição é para mim
Qual manchimucos num lúrgido mastim

Frêmeo implochoro-o, ó meu perlíndromo exangue
Adrede me não apagianaste a crímidos dessartes?
Ter-te-ei rabirrotos, raio que o parte!

7 comentários:

Anônimo disse...

Hahahaha... não entendi nada do poema, e se vc disse que é a 3ª pior do universo, hei de concorda!
Obrigada pelo elogio, adorei!
Ahhhhhhhhh terminei de ler Relíquias da Morte, estou me sentindo tão vazia hehehehe, sem um futuro HP e qualquer coisa... ai, ai, estou em sofrimento hehehe!
Beijão moço!

Anônimo disse...

Hahahaha... não entendi nada do poema, e se vc disse que é a 3ª pior do universo, hei de concorda!
Obrigada pelo elogio, adorei!
Ahhhhhhhhh terminei de ler Relíquias da Morte, estou me sentindo tão vazia hehehehe, sem um futuro HP e qualquer coisa... ai, ai, estou em sofrimento hehehe!
Beijão moço!

Anônimo disse...

Sei como ééé... já passei várias épocas sem inspiração, sem vontade de escrever, mas relaxa... acho que o melhor que você faz é não ficar escrevendo (muitas vezes) que não tem o que escrever...

Obrigado por aquela frase em mais um pots que não devia ter postado, me foi de muita valia.

Comida congelada é o que há! hoho!

Ah, magnífico seu post anterior! ;)

Anônimo disse...

OMg!! "formas de vida estranhas" aoieuhiouhaeiuhisdujhaiha[risos]....

Kari disse...

Sei bem quando a inspiração falta...
Mas adoro o teu jeitinho de enrolar a gente pra explicar que não tem nada pra escrever...

Beijão pra tu "guri"
e curte as férias bem muito!!!!

M@rcOs Alex disse...

Pois é maninho. São as consequências de um ano que está prestes a acabar. Mas não te deixes abater, qual o peru na véspera do natal, ou então qual o porquinho na véspera de ano novo.
Claro que hoje tu já estás bem melhor passadas algumas apresentações, mas espere que ainda não acabou, e teremos o nosso encerramento. Aí sim podes descansar e... "pedir pra sair".
Abraço e até.

Anônimo disse...

Ninguém escapa da falta de inspiração, isso é fato.
Sofres, no momento, de "delirius ociosus blogueiruns", comum a todos nós, os sacripantas escreventes.
A notícia boa é que passa. A ruim, é que não se sabe em quanto tempo.

Sorte pra ti!

Aquele abraço!