sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Pra Começar o Ano Sabendo

Em uma das minhas navegadas pela web, acabei por ir parar no site da Super e me deparei com a manchete “30 maiores mistérios da ciência”. Pronto, ganhei o dia.
Mas eu não podia deixar de mostrar pra vocês um deles. Veio em boa hora, pra vocês já começarem o ano sabendo. Não que seja algo que nós já não tenhamos nascido sabendo, mas agora é científica e estatisticamente provado.

Abraço!

O que é a felicidade?
Será que a ciência pode mensurar esse sentimento tão desejado?

Por Rodrigo Cavalcante

Por muito tempo, a felicidade foi tratada como uma sensação intangível, tema da filosofia e da arte – e não da ciência . Acontece que, nos últimos anos, a união entre psicólogos, economistas e neurologistas turbinaram a chamada “ciência da felicidade”, um novo campo que promete revolucionar a ciência nas próximas décadas.

Como os neurologistas já conseguem identificar quais áreas do cérebro são acionadas quando sentimos prazer, os pesquisadores conseguem cruzar esses dados com as respostas das entrevistas, passando a contar com um panorama muito mais confiável sobre o tema. Mas como defini-la?

“Felicidade é sentir-se bem, gozar a vida”, diz o economista britânico Richard Layard, autor de A Ciência da Felicidade. Considerado uma das maiores autoridades no assunto, ele ficou famoso por levantar uma questão curiosa: o aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos.

De acordo com Layard e outros pesquisadores, isso acontece por dois motivos. O primeiro é o fato de que o que torna uma pessoa mais feliz não é o aumento da renda em si, mas o aumento em comparação aos seus colegas. Uma pesquisa na Universidade Harvard, nos EUA, mostrou que a maioria dos alunos preferiria receber US$ 50 000 se os outros ganhassem a metade desse valor, em vez de receber US$ 100 000 se os outros ganhassem US$ 200 000. O segundo estaria em nossa capacidade de nos adapta r ao novo padrão.

Mas, se a riqueza não traz felicidade, o que traz? Se você pensou em saúde, juventude, um QI alto, um bom casamento, dias ensolarados ou ter uma crença religiosa, saiba que tudo isso ajuda. Mas, de acordo com pesquisa realizada em 2002 pela Universidade de Illinois, também nos EUA, as pessoas com alto nível de felicidade são aquelas que têm mais capacidade de fazer amigos e manter fortes laços afetivos com eles. Um hábito simples e gratuito.

No original: http://super.abril.com.br/revista/240a/materia_especial_261548.shtml?pagina=1

2 comentários:

Anônimo disse...

"Um hábito simples e gratuito." -- mas nem sempre fácil... =P

Jader disse...

Em tempos de final de ano, ficamos reflexivos e analisando os prós e os contras, e eu acho que posso dizer que o mundo precisa de paciência. A paz é uma conseqüência.

E em termos de amigos, acho que estou fazendo a minha parte, concorda?

Um abração, irmãozinho!